MERCADO DE ENERGIA SOLAR PROMISSOR NO BRASIL

ATÉ 2030, SERÃO 25 GW E MAIS DE R$ 125 BILHÕES MOVIMENTADOS PELO SETOR DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

  • Publicado em 2 de dezembro de 2019
  • Categorias: Notícias

A investida da norueguesa Statoil no setor brasileiro de energia solar tem demonstrado que o uso de tecnologias avançadas deve ser uma premissa operacional.

A empresa, após comprar 50% da sua conterrânea Scatec Solar, formou a joint-venture para adquirir 40% do projeto Apodi, localizado em Quixeré, no Ceará, e com capacidade de gerar 162 MW de energia. Com previsão de término ainda neste ano, as obras do parque solar fotovoltaico estão em pleno andamento e a construção das estruturas de suporte dos painéis solares, baseados em estacas de aço cravadas, é um dos diferenciais na operação que deve permitir a inauguração ainda neste ano. A brasileira ENGM é responsável pela cravação de estacas em metade da usina solar fotovoltaica de Apodi e conta com equipamentos cravadores de estacas na operação.

Esse tipo de equipamento, segundo Paulo Cesar Möller, diretor técnico da ENGM, foi adotado no Brasil pela primeira vez em 2015, num pioneirismo da própria ENGM para a construção de usina solar de solo. Desde então, a empresa tem se firmado como a principal especialista nesse tipo de operação e ampliou a sua frota com máquinas da Vermeer, adquirindo uma cravadora de estacas PD10 em 2017 e outra agora no início de 2018. “A primeira unidade do equipamento Vermeer foi utilizada nas obras da usina Cobra Guaimbê, em São Paulo”, detalha ele.

A aquisição dos equipamentos da marca, destaca o executivo, foi pautada pela qualidade mecânica e pela  estrutura de atendimento no Brasil. No aspecto estrutural, o especialista ressalta sua “boa construção aparente”. Ele se refere às soldagens, qualidade da carenagem e ergonomia, entre outros itens. “Os cilindros hidráulicos são visivelmente de qualidade elevada. Olhamos para eles já pensando na redução de custos de manutenção com vazamentos ao longo dos anos de utilização”, pontua.

Operacionalmente, a função de auto prumo do PD10 é a mais rápida do mercado, na visão de Möller. “Quando posicionamos a máquina para a cravação, o martelo se eleva e se posiciona sobre a estaca. Esse conjunto precisa estar no prumo correto e no ponto de escavação. Eventualmente o martelo está inclinado, por algum motivo externo. Então aperta-se um botão na máquina e o martelo vai para o prumo. Esse ciclo do PD10 é o mais veloz dentre os equipamentos de cravação que temos”, confirma ele.

Com estrutura local única, pois os outros fabricantes desse tipo de equipamento não têm estrutura no Brasil, a Vermeer também tem a preferência da ENGM nos quesitos atendimento e assistência técnica. “A equipe comercial-técnica da Vermeer é excelente. A facilidade de financiamento, dada a presença local, também é outro diferencial importante da marca”, diz o executivo.

Entendendo o Instalador de Estacas PD10 

O equipamento é adotado para instalação rápida e precisa das centenas de estacas que sustentam os painéis solares fotovoltaicos nas usinas desse tipo. A precisão requerida significa a colocação das estacas em distâncias e profundidades uniformes ao longo de todo o terreno, de forma a otimizar a captação da energia solar pelos painéis. A eletrônica embarcada no PD10 informa ao operador do equipamento os dados em tempo real do ângulo e da altura das estacas, à medida que elas vão sendo inseridas no solo. O equipamento reúne recursos mecânicos e de telemetria.

Mecanicamente, o PD10 é uma máquina autopropelida, que pode se movimentar em vários tipos de terreno. No modo convencional, o operador – sentado – aciona as funções, usando dois controles do tipo joystick. Outra opção é o controle remoto do equipamento, com o operador deslocando-se ao lado do     PD 10. Independente da posição, ele acompanha a energia de impacto (1.350 joules) do martelo hidráulico, o que torna a máquina a mais potente e a mais rápida desse tipo no mundo, com a flexibilidade de instalar estacas de três tamanhos padrão: 3,0 metros, 4,5m e 6,0m.

Já a eletrônica embarcada do PD10 começa com o sistema de autoprumo, que garante o ângulo preciso para instalação vertical das estacas e que envia – em tempo real – os dados para o display do operador. A tela funciona como um sistema integrado de controle e diagnóstico e que também recebe informações do receptor a laser instalado no PD10. Esse último pode se conectar a qualquer sistema que processe informações de localização em GPS, inclusive um mapa da usina solar onde estão sendo instaladas as estacas.

Para completar, o PD10 pode ser integrado ao Fleet, solução de gerenciamento remoto de frotas da Vermeer. Com isso, os gerentes de contrato podem acompanhar onde e como estão funcionando seus equipamentos em vários sites.

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